O que esperar na ‘grama sagrada’?

O que esperar na ‘grama sagrada’?

Roger Federer dominou a primeira parte da temporada na quadra dura.

Rafael Nadal, como nos velhos tempos, fez bonito no saibro ao levar o décimo título de Roland Garros.

Agora, na grama, um leque de possibilidades se abre no circuito.

Nadal, que já é vice-líder do ranking da ATP, manterá o embalo na transição de piso?

Com a confiança retomada, a tendência é que o espanhol brigue por tudo o que disputar neste segundo semestre. Como não tem muitos pontos a defender, é quase certo que Rafa entre também na luta pelo posto de número 1 do mundo.

Federer, que abriu mão de jogar na terra batida para focar justamente na grama, chega como favorito na busca pelo seu oitavo título de Wimbledon.

O All England Club é o palco preferido do suíço, que apesar de ter perdido para o veterano Tommy Haas na estreia em Stuttgart, ainda tem outros testes para chegar em boas condições no terceiro Grand Slam da temporada.

O número 1 do mundo, Andy Murray, que pouco fez no primeiro semestre, tem agora a duríssima missão de defender pontos em praticamente tudo, inclusive em Londres, onde levou Wimbledon do ano passado.

O britânico costuma se dar bem em casa e diante da torcida, mas precisará ‘comer grama’ para retomar a confiança e o melhor tênis. Em Queen’s, o líder do ranking já decepcionou com derrota na estreia. 

Novak Djokovic, talvez, seja a maior dúvida. Com a mudança recente na equipe técnica e a nova parceria com o ex-número 1 do mundo, Andre Agassi, Djoko tenta reencontrar a alegria na quadra de tênis.

Pela primeira vez em sete anos o sérvio vai disputar um torneio preparatório para Wimbledon, o ATP 250 de Eastbourne.

As incógnitas que cercam o “Big 4” acompanham, também, aqueles que correm por fora: o sempre imprevisível Stan Wawrinka, que nunca se deu bem na grama, o inconstante Kei Nishikori, o vice-campeão do ano passado, Milos Raonic, além de outros nomes perigosos da ‘média’ e ‘nova’ geração, como Marin Cilic, Grigor Dimitrov, Dominic Thiem, Nick Kyrgios, Alexander Zverev e até mesmo Lucas Pouille, campeão em Stuttgart.

A esperança do tênis brasileiro na grama sagrada, mais uma vez é depositada nas duplas, ainda mais depois do início promissor de Marcelo Melo e Bruno Soares.

Em ‘s-Hertogenbosch, na Holanda, o Girafa conquistou seu primeiro título na superfície ao lado do polonês Lukasz Kubot e caminha com otimismo rumo ao seu maior sonho do momento: conquistar Wimbledon, onde bateu na trave em 2013. Melhor não duvidar da melhor dupla da temporada até aqui.

Bruno Soares levou o título de Stuttgart ao lado de Jamie Murray.

A parceria também é favorita ao título no All England Club, ainda mais com o apoio da torcida ao mais velho dos irmãos Murray.

Boas perspectivas para o Brasil!

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