O melhor Nadal de todos?

O melhor Nadal de todos?

Monte Carlo, Barcelona e Madri. Como nos velhos tempos, Rafael Nadal vai dominando a temporada de saibro.

Mais do que isso, o espanhol tem a possibilidade de fazer história caso consiga vencer Roma e, por fim, Paris.

O feito seria inédito para o tênis, que jamais viu alguém levar os cinco principais torneios da terra batida num mesmo ano.

Se isso, de fato, acontecer, estaremos diante do melhor Nadal de todos, da consagração do rei do saibro aos 31 anos — que serão completados no dia 3 de junho.

Será?

Se havia dúvida sobre a volta de Rafa ao circuito, não há mais.

O Touro Miúra vai engolindo os adversários.

No rápido saibro de Madri venceu nomes como Nick Kyrgios, David Goffin, Novak Djokovic e, mais uma vez, Dominic Thiem.

O austríaco, aliás, se consolida cada vez mais como o sucessor de Nadal na terra batida.

Resta saber como o espanhol vai se portar fisicamente nas próximas etapas: Roma e Paris.

Se seguir até o fim da disputa na Itália, haja fôlego para chegar em Roland Garros!

Apesar da maratona, parece difícil abalar a confiança de quem está voando baixo, com fome de jogo, querendo mais…

Rafa já superou Roger Federer nos rankings geral — assumiu a 4ª colocação —, e da temporada, sendo o tenista que mais pontuou em 2017.

Volto a dizer: o ano que seria de Murray e Djokovic, até agora, é de Nadal e Federer.

Enquanto a perspectiva é de que Rafa siga brilhando no saibro e Roger chegue como principal candidato na grama, um ponto de interrogação gira sobre os atuais líder e vice-líder da ATP.

O britânico segue apagado, enquanto o ‘solitário’ Novak passa por uma reestruturação radical, com direito à separação da sua boa e velha comissão técnica.

Somos todos Girafa!

marcelo Melo na Temposrada. Leia no Blog da Federação paulista de Tênis

No bate-papo que tive com Marcelo Melo na última semana, ficou nítido o foco do Girafa para a temporada europeia. O título em Madri ao lado do parceiro polonês Lukasz Kubot, o segundo deles em três finais de Masters no ano, coloca a parceria no topo do ranking de duplas e cai como uma luva para quem sonha, também, em retomar a liderança individual dos duplistas. O mineiro vai aproveitando as brechas do circuito, evoluindo cada vez mais com Kubot e subindo, subindo, subindo… Um título em Roma é suficiente para recolocar o Giarafa no topo. O começo no Velho Continente não poderia ser melhor!

Somos todos Bia!

paulista Bia Haddad Maia chega ao top 100 após o título obtido no ITF

Enquanto isso, no feminino, a paulista Bia Haddad Maia chega ao top 100 após o título obtido no ITF de US$ 100 mil de Cagnes-Sur-Mer e se junta ao seleto grupo composto por Maria Esther Bueno, Niege Dias, Teliana Pereira, Patrícia Medrado, Andrea Vieira, Cláudia Monteiro e Gisele Miró — brasileiras que já figuraram entre as 100 melhores do mundo.

A perspectiva é animadora diante de uma tenista talentosa, jovem — prestes a completar 21 anos — e com boa bagagem no circuito.

Lesões, recuperações, oscilações, jogos contra adversárias de primeiro escalão, títulos…

A sempre chata transição para o profissional está superada.

Bia tem jogo e repertório para evoluir ainda mais.

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